Greve em Canaã dos Carajás é aprovada


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Uma Assembleia Geral Extraordinária e Unificada, composta por representantes de diversas categorias do serviço público municipal de Canaã dos Carajás, decidiu pela aprovação da greve geral a partir do dia 19 de fevereiro. A assembleia foi realizada na terça-feira (6) e contou com integrantes de cinco sindicatos e uma associação.

A reivindicação das categorias é por aumento de salário, de acordo com as informações das entidades um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi assinado pela Prefeitura e Ministério Público com o objetivo de garantir o percentual de 13% para o aumento, até janeiro de 2018.

“Como o governo se negou a dar o reajuste em 2018, conforme preconiza o acordo registrado em ata e homologado pelo Juiz Dr. Lauro Fontes Junior, os sindicatos de forma unificada irão promover, atos públicos, paralisação e greve geral”, diz um trecho da carta aberta publicada pelas entidades na manhã desta quarta-feira (7). Um ato público está programado pelas categorias para o dia 15 de fevereiro, em frente aos prédios da Prefeitura e Câmara.

O prefeito Jeová Andrade divulgou uma nota sobre o assunto, nela o chefe do Executivo de Canaã dos Carajás afirma que está triste com a decisão dos servidores pois vai gerar “prejuízo ao interesse coletivo”. Depois de fazer um resgate dos principais investimentos realizados pela gestão em estruturas e melhorias na área da Educação, principalmente, o prefeito destaca em seu texto que logo no seu primeiro ano de mandato, em 2013, foi acertada a reposição de 25% das perdas salariais e também foi implementado o vale-alimentação, que hoje está no valor de R$ 465.

O prefeito também justifica que não é possível conceder o aumento reivindicado. “Neste momento, ainda não é possível realizar a reposição salarial, pois não dispomos de recurso legal para aumentar a despesa com a folha de pagamento. Vamos ter, gradativamente, aumento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), porém, legalmente, esse recurso deve ser aplicado em projetos em benefício da comunidade local, seja em melhoria da infraestrutura, da qualidade ambiental, da saúde ou educação. Concluindo, não se paga folha com CFEM”, diz trecho da nota.

 

Fonte: com informações do SINSEPPAR

Fotos: Deicharles Damascena

 

 

 

 

 


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