Homem é preso por aplicar golpes via Pix falso no Paraná


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Homem é preso por aplicar golpes via Pix falso no Paraná

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A Polícia Civil do Paraná prendeu, nesta terça-feira (11), um homem de 26 anos acusado de aplicar golpes via Pix que resultaram em um prejuízo de R$ 407 mil a comerciantes. O suspeito, já investigado por 23 registros criminais entre 2022 e 2025, usava comprovantes falsos para fraudar transações, principalmente na compra de pneus. Os golpes via Pix, que enganaram vítimas em cidades como Curitiba e Ponta Grossa, destacam os desafios no combate a crimes digitais no estado.

Modus Operandi e Reincidência

Segundo o delegado Gabriel Munhoz, responsável pelo caso, o homem negociava produtos com comerciantes e enviava comprovantes de Pix adulterados, ocultando o agendamento do pagamento. Após a retirada das mercadorias por transportadoras, as vítimas só percebiam a fraude dias depois, quando o valor não era creditado. “Ele já cumpriu prisão preventiva em 2024, mas continuou os crimes após ser solto”, explicou Munhoz.

Um dos casos recentes ocorreu em uma loja de máquinas agrícolas de Ponta Grossa, onde o suspeito causou um prejuízo de R$ 10 mil. A Justiça decretou nova prisão preventiva devido à “reiteração criminosa e ao risco à ordem econômica”, conforme destacou o delegado. A ação policial buscou conter danos a negócios locais, já que muitos comerciantes dependem de transações rápidas para manter o fluxo de caixa.

Orientações para Evitar Fraudes

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforça a importância de registrar boletins de ocorrência (BO) imediatamente após identificar golpes via Pix. As denúncias podem ser feitas online, pelo site da PCPR, ou presencialmente. Autoridades também alertam para a verificação detalhada de comprovantes: criminosos costumam editar datas de transferências agendadas, cancelando-as após receberem os produtos.

Punição e Repercussão

O investigado responde a múltiplas ações por estelionato e crimes contra o patrimônio. Após a captura em São Mateus do Sul, a polícia o encaminhou ao sistema penitenciário. O caso reacende o debate sobre a necessidade de maior rigor contra fraudes digitais, que avançam junto com a popularidade do Pix.

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