Microsoft encerra o Skype e migra para Teams

 

A Microsoft anunciou o encerramento do Skype, um dos pioneiros na comunicação online, e direciona seus esforços para o Microsoft Teams. A gigante de Redmond planeja substituir o icônico software por uma versão gratuita do Teams, marcando o fim de uma era na comunicação digital. A decisão reflete a evolução do mercado, onde aplicativos como WhatsApp, Zoom e FaceTime dominam as comunicações por voz e vídeo, impulsionados pela popularização das chamadas VoIP (Voice over Internet Protocol).

O Skype, adquirido pela Microsoft em 2011 por US$ 8,5 bilhões, já foi sinônimo de chamadas de voz pela internet. Em determinado momento, o Skype se tornou importante em muitos dispositivos Windows e foi até ponto diferencial de venda do Xbox. No entanto, nos últimos anos, sua base de usuários diminuiu significativamente, levando a Microsoft a repensar sua estratégia de comunicação e focar no Microsoft Teams, uma plataforma mais moderna e versátil, voltada para as necessidades empresariais.

Transição Suave e Impacto nos Usuários

A Microsoft planeja tornar a transição do Skype para o Teams o mais suave possível. Usuários poderão fazer login no Teams usando suas credenciais do Skype, mantendo acesso ao histórico de mensagens e contatos. Para aqueles que preferirem não migrar imediatamente, a empresa oferecerá uma ferramenta para visualizar o histórico do Skype. Além disso, a Microsoft disponibilizará uma ferramenta para exportação de dados do Skype, como fotos e conversas anteriores, para quem desejar preservar essas informações antes da transição.

O encerramento do Skype está programado para 5 de maio, dando aos usuários 60 dias para decidir seu próximo passo. A Microsoft manterá os créditos Skype ativos, mas não oferecerá mais funções pagas para novas chamadas telefônicas internacionais ou domésticas. A empresa desativará a função de chamadas telefônicas domésticas e internacionais no Skype, uma das características que definiram o programa no auge de sua popularidade.

Amit Fulay, vice-presidente de produto na Microsoft, explicou a decisão: “Olhamos para o uso e tendências, e essa funcionalidade era ótima em uma época em que voz por IP não era tão disponível e planos de dados móveis eram caros. Ao olharmos para o futuro, não é um lugar que queremos ocupar.”

Enquanto alguns usuários podem lamentar a perda de um aplicativo familiar, outros veem esta transição como uma oportunidade de abraçar novas tecnologias e funcionalidades oferecidas pelo Microsoft Teams.

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