Alexandre de Moraes defende soberania do Brasil contra EUA
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez uma contundente defesa da soberania do Brasil em sua fala de hoje. Durante a abertura da sessão do STF, Moraes afirmou que o país deixou de ser uma colônia desde 1822 e está, com coragem, construindo uma república cada vez mais independente. Essas declarações ocorreram um dia após a aprovação, nos Estados Unidos, de um projeto de lei que propõe sanções contra o ministro, incluindo a possibilidade de veto à sua entrada no território americano.
Moraes destacou, na ocasião, que o Brasil deve seguir com seus princípios de autodeterminação, sem interferência de qualquer nação estrangeira. “Deixamos de ser colônia em 1822 e com coragem estamos construindo uma república independente e cada vez melhor”, afirmou o ministro, reforçando a ideia de que o Brasil tem o direito de seguir seu próprio caminho sem imposições externas.
Reação do governo brasileiro e apoio ao STF
A ofensiva dos Estados Unidos, que visa impactar a atuação de Moraes, gerou uma resposta imediata do governo brasileiro. O Departamento de Estado dos EUA emitiu uma nota crítica, alegando que a ação de Moraes, ao bloquear contas de apoiadores de Bolsonaro em plataformas digitais, comprometeria os valores democráticos, como a liberdade de expressão. Em contrapartida, o Itamaraty rebateu a acusação, afirmando que os EUA estavam distorcendo os fatos e que o Brasil não aceitaria ingerências em seus assuntos internos.
Dentro do Supremo, a defesa de Moraes também veio de outros ministros, como Luís Roberto Barroso, que criticou a tentativa de impor uma narrativa golpista. Barroso assegurou que o STF continuará a cumprir seu papel de guardião da Constituição e da democracia, sem temer pressões externas. Além disso, Flávio Dino, ministro da Justiça, também expressou apoio a Moraes, afirmando que os ministros do STF juram defender a Constituição e os princípios da autodeterminação dos povos.
A proposta de sanções contra Moraes, que ainda precisa ser aprovada nas duas casas do Congresso americano, foi impulsionada por um intenso lobby de figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O projeto representa uma tentativa de interferência nas questões internas brasileiras, algo que o governo de Lula e os aliados do STF não estão dispostos a aceitar.
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