Banco do Brasil terá que devolver R$ 20,6 milhões a clientes
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O Banco do Brasil terá que devolver R$ 20,6 milhões a clientes devido a cobranças indevidas relacionadas a operações de cheque especial e cartões de crédito e débito. O acordo firmado entre a instituição financeira e o Banco Central (BC) na última segunda-feira (3/2) obriga a restituição desses valores a clientes prejudicados entre 2013 e 2024.
Entre as ações que resultaram no reembolso, destaca-se a devolução de R$ 14,1 milhões, que foram cobrados indevidamente por tarifas de fornecimento de segunda via de cartão de crédito. Mais de 1,5 milhão de clientes sofreram com essas cobranças, e agora terão direito à restituição. Além disso, o banco também será responsável por devolver R$ 6,5 milhões relacionados a taxas de juros superiores ao limite máximo de 8% nas operações de cheque especial para microempreendedores individuais (MEIs). Este erro afetou cerca de 15,4 mil MEIs entre 2020 e 2022.
Em nota, o Banco do Brasil reafirmou seu compromisso com a “excelência no atendimento a seus clientes” e garantiu que as questões já foram “devidamente solucionadas”. A instituição também destacou sua posição de destaque no ranking do Bacen, onde ocupa a liderança entre os maiores bancos do país há 10 trimestres consecutivos, sendo considerado o banco menos reclamado entre os grandes bancos.
Entretanto, se o Banco do Brasil não conseguir devolver todo o montante devido em um prazo máximo de 12 meses, a instituição terá que pagar ao Banco Central o valor correspondente ao saldo remanescente das restituições.
O Banco do Brasil, portanto, será responsável por garantir que todos os clientes afetados sejam compensados de forma justa, e o prazo de 12 meses se torna essencial para a conclusão desse processo. A medida visa reforçar a transparência e a responsabilidade das instituições financeiras em relação aos direitos dos consumidores.
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