Boxe olímpico aplica teste genético obrigatório


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Boxe olímpico aplica teste genético obrigatório

World Boxing impõe teste genético obrigatório no boxe olímpico

A World Boxing, entidade que regula o boxe olímpico, anunciou novas diretrizes que impactam diretamente a elegibilidade dos atletas. A partir de agora, homens e mulheres deverão se submeter a testes genéticos para comprovar seu sexo biológico antes de participar das competições. A federação afirma que o objetivo é “garantir segurança para todos os participantes e proporcionar igualdade de condições”.

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Essa decisão, embora defendida sob o argumento de proteção, já gerou repercussões significativas, especialmente no caso da campeã olímpica Imane Khelif. A atleta argelina foi suspensa da categoria feminina até que se submeta ao exame, ficando impedida de disputar a Copa do Mundo de Boxe, marcada para ocorrer em Eindhoven, na Holanda, entre os dias 5 e 10 de junho.

Imane Khelif é o primeiro caso afetado

Durante os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, rumores e notícias falsas sobre o gênero de Imane Khelif circularam nas redes sociais, causando forte abalo em sua imagem pública. Agora, com a formalização das novas regras, a pugilista foi diretamente impactada. A World Boxing afirmou que a suspensão ocorre de forma preventiva, até a realização do teste genético obrigatório.

De acordo com as normas, basta uma contestação formal para que qualquer atleta seja considerado inelegível até que o exame seja concluído. A federação justifica a medida como forma de preservar a integridade física e mental dos envolvidos, citando a pressão social enfrentada por atletas em meio a polêmicas sobre identidade de gênero.

Detalhes sobre o teste genético obrigatório

O teste, elaborado por especialistas da equipe de antidoping da World Boxing e membros de um comitê médico, utiliza a técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase). A análise é feita com base em amostras de sangue, saliva e material nasal, com o objetivo de identificar a presença ou ausência do cromossomo Y, por meio do marcador genético SRY.

Para competir nas categorias femininas, a atleta deve apresentar o cromossomo XX ou ausência do Y. Já os homens precisam ter o cromossomo Y presente ou características compatíveis com o desenvolvimento sexual masculino. A regra se aplica a todos os maiores de 18 anos que pretendem competir em torneios organizados pela World Boxing.

Em comunicado oficial, a entidade reforçou que a decisão foi tomada de maneira emergencial pelo Conselho Executivo, devido à evolução das condições no esporte e aos riscos inerentes ao boxe olímpico. A iniciativa pretende estabelecer critérios mais claros e objetivos, ainda que gere debates sobre privacidade, inclusão e direitos humanos.

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