Na segunda-feira, 27 de janeiro, a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento da parcela de janeiro do novo Bolsa Família, destinado aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 6. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com a inclusão de adicionais, o valor médio sobe para R$ 673,62. O programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,48 milhões de famílias este mês, com um total de R$ 13,8 bilhões destinados ao pagamento.
Além do valor base, o Bolsa Família oferece três adicionais importantes para famílias em situações específicas. O Benefício Variável Familiar Nutriz concede seis parcelas de R$ 50 para mães com bebês de até seis meses de idade, ajudando na alimentação da criança. Também há o pagamento de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos, além de um acréscimo de R$ 150 para aquelas com crianças de até 6 anos. Essas adições garantem maior apoio às famílias em diferentes situações.
O pagamento do Bolsa Família segue o modelo tradicional, com depósitos realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar informações sobre as datas de pagamento e o valor do benefício por meio do aplicativo Caixa Tem, que também permite o acompanhamento das contas poupança digitais do banco.
Alguns estados do Brasil, afetados por desastres naturais, tiveram seus pagamentos do Bolsa Família unificados. Em 20 de janeiro, moradores do Rio Grande do Sul, Amazonas, Piauí, Rondônia, São Paulo e Sergipe receberam o benefício de forma coletiva, independentemente do número do NIS. Essa medida foi adotada em resposta às enchentes e estiagens que afetaram essas regiões, além de crises como a disseminação da dengue e fortes chuvas.
Desde a implementação da Lei 14.601/2023, os beneficiários do Bolsa Família não enfrentam mais o desconto do Seguro Defeso, pago anteriormente a pescadores artesanais durante o período de piracema. Outra mudança significativa foi a introdução de uma regra de proteção, que atende 2,5 milhões de famílias em janeiro. Se os membros de uma família obtiverem um emprego e melhorarem a renda, eles podem continuar a receber 50% do benefício durante até dois anos, desde que o rendimento de cada membro não ultrapasse meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 386,66.
A integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) trouxe maior precisão e transparência para o programa. Graças ao cruzamento de informações, cerca de 440 mil famílias foram retiradas do programa este mês por apresentarem renda superior aos critérios. No entanto, 110 mil famílias foram incluídas devido à busca ativa, identificando pessoas vulneráveis que ainda não recebiam o benefício.
Vale ressaltar que neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que é destinado às famílias cadastradas no CadÚnico. Esse benefício, pago a cada dois meses, será retomado em fevereiro. Apenas as famílias que atendem aos critérios estabelecidos pela lei, como ter pelo menos um membro recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC), têm direito ao pagamento.
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