Capital do Minério reflete sobre os danos da mineração


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Na capital do minério, as pessoas também mostraram seus sentimentos de insegurança em relação à mineração

Passou um mês desde a tragédia de Brumadinho (MG), e pessoas se comoveram e despertaram um sentimento de revolta. Em várias cidades do Brasil, no dia 25 de fevereiro, a comunidade civil organizada promoveu homenagens às vítimas e envolvidos na tragédia. Em Parauapebas, na Capital do Minério, as pessoas também mostraram em uma passeata pacífica seus sentimentos de insegurança em relação à mineração no município.

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O ato público realizado na Praça Mahatma Gandhi, no bairro Cidade Nova, na última segunda (25), manifestou a necessidade de reflexão e reconstrução do modelo mineral nacional, bem como sobre o papel que os poderes público municipal, estadual e federal ocupam na defesa dos direitos sociais. Expressou também o desejo do povo em exigir que haja uma fiscalização que se faça cumprir os deveres dos empreendimentos minerários. A mineração deve servir a sociedade e esta deve assumir sua condição de soberania.

O desejo do povo exige que haja uma fiscalização que se faça cumprir os deveres dos empreendimentos minerários

Várias pessoas participaram da homenagem. Entre elas parentes e amigos de uma das vítimas fatais em Brumadinho, Lenilda Cavalcante Andrade, moradora de Parauapebas. Outras entidades como o Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinseppar), Ordem de Advogados do Brasil (OAB), Sindicato de Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp), Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) e outros movimentos estiveram na manifestação.

Cenas como as que foram vivenciadas em Mariana (MG) e Brumadinho (MG), que desta vez foi o maior acidente de trabalho já registrado no Brasil, não podem se repetir. Foram 176 mortos e 134 pessoas permanecem desaparecidas.

Hoje Brumadinho vive a dor da devastação; corpos de familiares e amigos ainda soterrados pela lama, perdas materiais, perdas emocionais. A cidade respira o caos e agora precisa conviver com as consequências dos efeitos da negligência e da impunidade. Sem falar na devastação ambiental, com as águas do rio Paraopeba que continuam turvas em razão da contaminação pelos rejeitos da mineradora, que tenta conter o avanço da poluição.

Remediar não é uma solução. É necessário respeito aos diretos humanos e sociais, antes do lucro.


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