Corpo da grávida encontrada em córrego é identificado
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O mistério acerca da identidade da grávida encontrada morta na manhã do último domingo (10), nas águas do córrego da Ilha do Coco, o “Sebozinho”, em Parauapebas, chegou ao fim.
O corpo de Jaqueline Moura Barreto, 21 anos foi identificado no Instituto Médico Legal (IML) por seu irmão na tarde desta terça-feira (12). Segundo familiares de Jaqueline, ela havia sumido na sexta-feira (8), após pedir uma quantia de R$10,00 para o avô, alegando ir no bairro Cidade Nova. Desde então não havia retornado para sua residência.

O corpo foi resgatado em um estado avançado de decomposição
A família não se preocupou muito pois a vítima tinha o costume de sair de casa e ficar ausente por dias. Mas ao ser noticiado o resgate do corpo de uma mulher com características que batiam com as de Jaqueline, o irmão dela se deslocou até o IML e foi quem identificou a irmã através da tatuagem na mão esquerda da vítima. “Sofia” era o nome de sua primeira filha. Logo se dirigiu a sua residência para anunciar a morte dela para a família.

Na mão esquerda da vítima tinha uma tatuagem com o nome “Sofia”
Em avançado estado de decomposição, o corpo de Jaqueline foi enterrado imediatamente no cemitério da Saudade, ainda no final da tarde de terça-feira. A família não formalizou a denúncia na polícia, mas deseja saber o que exatamente aconteceu com a vítima. Procurada pela redação do #PortalF5, a avô da vítima Maria Elza Conceição Moura, 73 anos, deu uma entrevista onde revelou que ela estava grávida de 7 meses de sua quinta criança. Não trabalhava, não falava sobre os relacionamentos amorosos que tinha e a família desconhece quem era o pai do seu último filho.

O mistério a cerca da morte de Jaqueline ainda continua
Ainda segundo a avó, ela não havia comentado se estaria sofrendo algum tipo de ameaça. A redação também recebeu informações paralelas de que Jaqueline era usuária de drogas e possivelmente sua morte estaria relacionada a dívida adquirida. Mas o mistério e motivos sobre a morte da vítima permanecem para os familiares e a comunidade. Não há sinais de violência no corpo dela. A família também afirmou que ela não sabia nadar, mas duvidavam que ela teria se afogado. Com quem Jaqueline se encontrou naquele dia? O que aconteceu com ela? Ainda não há resolução para este caso.
Colaboração de Caetano Silva