Crise na Seleção Brasileira: Pressão sobre Dorival Júnior Cresce
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A derrota por 4 a 1 para a Argentina, na terça-feira (21/11), no Monumental de Núñez, elevou a tensão em torno do comando técnico da Seleção Brasileira. Dorival Júnior, sob críticas desde os empates contra Venezuela e Uruguai em novembro, vê seu trabalho questionado dentro da CBF. A entidade, liderada por Ednaldo Rodrigues, debate a substituição do treinador, com o italiano Carlo Ancelotti (Real Madrid) emergindo como favorito.
A pressão, entretanto, não se limita ao campo. O distanciamento público de Ednaldo Rodrigues, que evitou comentários após a goleada, reforçou a percepção de uma relação desgastada. Em entrevista, o presidente da CBF isentou-se dos resultados: “O que ocorre em campo não está sob nosso controle”, declarou, sinalizando falta de apoio explícito ao técnico.
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Ancelotti e Outros Nomes em Jogo
A possibilidade de Ancelotti assumir a Seleção Brasileira ganhou força após a confirmação de seu possível desligamento do Real Madrid em junho, após o Mundial de Clubes. O treinador, que mantém diálogo informal com dirigentes da CBF, é visto como a aposta de Ednaldo para revitalizar o time. Nomes como Filipe Luís (Flamengo), Jorge Jesus (Al-Hilal) e Abel Ferreira (Palmeiras) também são cogitados, embora com menos respaldo interno.
O impasse, no entanto, deve se prolongar. A participação de candidatos no Mundial de Clubes (junho/julho) adia uma decisão imediata. Enquanto isso, a Seleção Brasileira enfrentará Equador e Paraguai em junho, partidas que podem definir o futuro de Dorival.
Vestiário em Clima de Incerteza
O ambiente pós-jogo em Buenos Aires refletiu desolação. Jogadores e comissão técnica demonstravam abatimento, enquanto Dorival admitiu insegurança: “A pressão foge ao meu comando”, declarou. Desde sua chegada, em 2024, o técnico acumula sete vitórias, sete empates e duas derrotas em 16 jogos – desempenho considerado insuficiente para uma Seleção Brasileira em reconstrução.
Com a equipe na quarta posição das eliminatórias, a CBF enfrenta um dilema: manter Dorival até o Mundial de Clubes ou acelerar uma mudança que já parece inevitável.
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