Dinamarca abandona Microsoft por Linux
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Dinamarca abandona Microsoft e aposta em software livre
A decisão surpreendeu o mundo digital: a Dinamarca abandona Microsoft e decidiu migrar para soluções de código aberto como o Linux e o LibreOffice. O movimento, anunciado pelo Ministério de Assuntos Digitais, entra em vigor a partir de julho e reflete uma postura cada vez mais comum entre governos europeus que desejam se libertar da dependência de grandes corporações americanas.
Com isso, a Dinamarca passa a adotar sistemas operacionais Linux e a suíte de escritório LibreOffice no lugar do tradicional Windows e Microsoft 365. Além do corte de custos, a decisão carrega também uma forte motivação política.
Liberdade digital e economia com licenças
O primeiro motivo que levou à decisão é prático: o fim do suporte ao Windows 10, previsto para 14 de outubro de 2025. A necessidade de migrar para o Windows 11 exigiria novos gastos com licenças e atualizações. Logo, o governo dinamarquês optou por dar um passo diferente e investir em alternativas gratuitas.
Além disso, a ministra da digitalização, Caroline Stage, explicou que o país quer reduzir sua dependência de empresas como a Microsoft. Para ela, manter a soberania digital é tão importante quanto economizar. E não é só uma questão técnica: as tensões diplomáticas com os Estados Unidos, especialmente após as declarações de Donald Trump sobre a Groenlândia, pesaram na escolha.
O movimento, portanto, não é apenas econômico, mas também estratégico. A Dinamarca abandona Microsoft como forma de garantir que possíveis sanções ou políticas externas não impactem seu acesso a ferramentas tecnológicas essenciais.
Transição gradual até o fim de 2025
A migração será feita por etapas. Inicialmente, apenas o próprio Ministério de Assuntos Digitais usará Linux e LibreOffice. A expectativa é que até o final de 2025, todos os funcionários do órgão tenham abandonado completamente os softwares da Microsoft.
Não há confirmação se outros ministérios seguirão o mesmo caminho. No entanto, cidades como Copenhague e Aarhus já demonstraram interesse em adotar soluções semelhantes, fortalecendo ainda mais o movimento por soberania digital no país.
Mesmo com a ousadia da mudança, o governo reconhece os desafios técnicos. Caroline Stage afirmou que, se a adaptação se mostrar complexa demais, é possível reverter a decisão e retornar aos softwares da Microsoft. Ainda assim, o recado está dado: a Dinamarca abandona Microsoft com um plano ousado de independência digital.
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