Em 9 meses, Vale gastou R$ 1,1 bilhão em Parauapebas


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Os desembolsos da Vale no Pará nos primeiros nove meses do ano ultrapassaram R$ 9,4 bilhões entre custeio e investimentos nas áreas de Mineração, Logística e Pesquisa Mineral, entre outros. A empresa aplicou ainda recursos de R$ 3,2 bilhões em compras de fornecedores instalados no Estado. Deste montante, Parauapebas respondeu por R$ 1,1 bilhão; seguido de Marabá, R$ 1 bilhão; Canaã dos Carajás, R$ 800 milhões; Ourilândia R$ 200 milhões e Curionópolis, R$ R$ 100 milhões.

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As atividades da Vale geraram arrecadação de R$ 1,4 bilhão entre janeiro e setembro de 2018 no Pará. Além da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), na  soma, estão incluídos o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM), a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos (TFRH). Esses três últimos pagos ao Estado. No montante, também entra, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), destinado aos municípios onde a Vale desenvolve as suas operações no estado.

Considerando apenas a CFEM, as operações da Vale no Pará geraram R$ 776,7 milhões em pagamento de royalties de janeiro a setembro. Os valores da compensação financeira  são repassados pela Vale à Agência Nacional de Mineração (ANM), que faz repasse para os municípios mineradores, Estado, União e outras entidades.

Para suportar os negócios da Vale de ferro, cobre, níquel, manganês e a operação da Estrada de Ferro Carajás (EFC),  empresa conta com  26 mil empregados próprios e terceiros permanentes no Estado.

A Vale investiu, nos primeiros nove meses, R$ 207,3 milhões em ações e projetos socioambientais  no Estado,  dos quais, R$ 123,3 milhões são investimentos ambientais e R$ 84 milhões na área social.

A empresa também mantém o único trem diário de passageiros que liga o Pará ao Maranhão,  passando por 27  municípios. De janeiro a setembro de 2018, o Trem de Passageiros da Vale transportou quase 240 mil passageiros. Os dados são do relatório trimestral da empresa, divulgado no informativo denominado Balanço Vale Mais Social, Ambiental e Econômico divulgado a cada três meses pela empresa.

A Vale aplicou R$ 9,4 bilhões em investimentos e custeio no Pará de janeiro a setembro de 2018 / Foto: Ricardo Teles

Novos projetos no Pará

A Vale vai investir em novos projetos no sudeste do Pará com objetivo de agregar mais  eficiência e competitividade de suas operações no Estado. Destaque para Salobo 3 e o Programa Gelado, além de obras de mobilidade urbana na região. Juntos, os projetos somam , em dólares, US$ 1,7 bilhão, recursos já aprovados pelo Conselho de Administração da Vale. Salobo 3  engloba um terceiro concentrador e utilizará a infraestrutura existente na Complexo Minerador de  Salobo. Na prática, Salobo 3 vai aumentar a capacidade de beneficiamento do cobre da empresa.  A mina de Salobo é a maior operação deste tipo de minério da Vale no Brasil e está em operação desde 2012, no município de Marabá. Já o Programa Gelado prevê a recuperação de 10 milhões de toneladas por ano de minério de ferro provenientes das barragens de rejeitos de ferro da Vale em Parauapebas.

Paralelo aos projetos para a manutenção da capacidade de produção, a empresa irá executar obras voltadas para a melhoria da mobilidade urbana em Parauapebas. Serão construídos dois viadutos e realizada a adequação do viaduto da Rodovia – PA 275, em Parauapebas, para o melhor e mais seguro trânsito na entrada e saída da cidade. As obras são condicionantes pela implantação do ramal ferroviário. Também será executada obra de revitalização da estrada da Apinha, no mesmo município que deverá reduzir o fluxo de veículos no centro da cidade e na estrada Raimundo Mascarenhas, que dá acesso ao Núcleo Urbano de Carajás e às operações do Complexo de Carajás, em Parauapebas.  A previsão é que juntos, esses projetos , gerem cerca de  6 mil postos de trabalho temporários no pico das obras em 2020.

Complexo Industrial de Carajás fica no meio da Floresta Nacional de Carajás, em Parauapebas / Foto: Ricardo Teles


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