Greta Thunberg é deportada após missão em Gaza
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Greta Thunberg é deportada de Israel após ação
O governo de Israel iniciou a deportação de 12 ativistas pró-Palestina nesta terça-feira (10), entre eles a sueca Greta Thunberg. A jovem ativista climática integrava uma missão que buscava entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, desafiando o bloqueio naval imposto por Israel desde o início do conflito com o Hamas. A bordo do iate Madleen, o grupo tentava atrair atenção internacional para a crise humanitária no enclave palestino.
A embarcação, que partiu da Itália em 1º de junho, carregava alimentos, fórmula infantil e medicamentos. O plano era realizar uma entrega simbólica de mantimentos como forma de protesto pacífico. No entanto, forças israelenses interceptaram o barco no Mar Mediterrâneo, acusando os ativistas de promoverem uma ação midiática sem real intenção humanitária.
Dentre os deportados está o ativista brasileiro Thiago Ávila, que já se encontra no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou a detenção e a iminente repatriação do cidadão, embora ainda não tenha divulgado a data exata de retorno ao país.
França contesta deportação de ativistas
Enquanto Greta Thunberg aceitou a deportação e seguiu em um voo com destino à França, cinco dos seis franceses a bordo se recusaram a assinar os documentos obrigatórios. Entre os detidos estão Rima Hassan, deputada do Parlamento Europeu, e Omar Faiad, jornalista da Al Jazeera. O governo francês informou que os ativistas serão levados à justiça israelense para avaliação legal do processo de deportação forçada.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, confirmou que o cônsul francês em Israel teve acesso aos detidos. Segundo ele, um dos seis franceses aceitou voluntariamente deixar o país, enquanto os demais enfrentam ações judiciais. A Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC), responsável pela organização da missão, alertou que os ativistas que recusarem a deportação poderão ser levados à prisão de Ramle, nos arredores de Tel Aviv.
A organização ainda denunciou a apreensão do barco Madleen como uma violação do direito internacional, alegando que Israel sequestrou os voluntários e confiscou a ajuda sem justificativa legal. Em nota oficial, a FFC exigiu a libertação imediata dos detidos e a devolução dos suprimentos confiscados.
Israel responde com críticas e estatísticas
Em defesa de sua postura, Israel argumenta que o bloqueio a Gaza é uma medida de segurança contra o envio de armas ao Hamas. Em comunicado divulgado na plataforma X (antigo Twitter), o Ministério das Relações Exteriores israelense classificou a ação dos ativistas como “provocação midiática”. O texto ainda ironizou o protesto, chamando o barco de “iate para selfies”, e minimizou a quantidade de ajuda levada, menos do que um caminhão, segundo o governo israelense.
Israel também divulgou números para reforçar sua narrativa. Nas últimas duas semanas, mais de 1.200 caminhões com ajuda humanitária teriam entrado na Faixa de Gaza. O governo afirma que trabalha em parceria com a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), uma entidade apoiada por Israel e pelos Estados Unidos, mas amplamente criticada por organizações independentes.
Apesar das justificativas oficiais, a ação reacende o debate internacional sobre a legitimidade do bloqueio e o papel de ativistas internacionais como Greta Thunberg, cuja participação tem elevado o nível de atenção global para a situação em Gaza. Esta foi mais uma demonstração de que, mesmo com riscos, ativistas continuam buscando alternativas para pressionar Israel e apoiar a população civil palestina.
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