Morre Cacá Diegues, ícone do Cinema Novo

O cinema brasileiro está de luto. Faleceu nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, o cineasta Cacá Diegues, aos 84 anos. Um dos fundadores do movimento Cinema Novo, Cacá Diegues deixa um legado de mais de 20 filmes marcantes que retrataram a história e a cultura do Brasil.

Carlos José Fontes Diegues nasceu em Maceió, Alagoas, em 1940, e se mudou para o Rio de Janeiro ainda criança. Foi na capital fluminense que ele cresceu e se apaixonou pelo cinema. Ao lado de outros grandes nomes como Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, Cacá Diegues revolucionou a sétima arte no Brasil com o Cinema Novo.

Sua filmografia inclui obras icônicas como “Xica da Silva” (1976), “Bye bye Brasil” (1980), “Tieta do Agreste” (1995) e “Deus é brasileiro” (2003). Seus filmes conquistaram diversos prêmios e emocionaram milhões de espectadores, tanto no Brasil quanto no exterior.

Além de cineasta, Cacá Diegues era um intelectual engajado e um membro ativo da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele ocupava a cadeira de número 7 desde 2018, demonstrando seu reconhecimento como um importante nome da cultura brasileira.

Em 2016, Cacá Diegues recebeu uma homenagem emocionante da escola de samba Inocentes de Belford Roxo, que levou para a avenida o enredo “Cacá Diegues — Retratos de um Brasil em cena”. O cineasta desfilou no último carro e se emocionou com a homenagem.

A morte de Cacá Diegues representa uma grande perda para o cinema brasileiro e para a cultura do país. Seu trabalho e sua paixão pelo Brasil inspiraram gerações de cineastas e artistas.

O legado de Cacá Diegues é eterno. Seus filmes continuarão a encantar e emocionar as pessoas, perpetuando sua memória e sua contribuição para a cultura brasileira.

Veja também:

Jovem é engolido por baleia e sobrevive
Concurso PF 2025: 1000 vagas autorizadas