Morte do Papa Francisco comove o mundo
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O Vaticano confirmou, nesta segunda-feira (21 de abril de 2025), a morte do Papa Francisco aos 88 anos. O cardeal Farrell anunciou o falecimento às 7h35, direto da Capela da Casa Santa Marta, destacando a dedicação do pontífice ao “serviço do Senhor e de Sua Igreja”. Francisco, cujo nome de batismo era Jorge Mario Bergoglio, enfrentava problemas de saúde desde um quadro de bronquite e pneumonia, mas manteve agenda pública até os últimos dias.
Conforme o protocolo do Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, o corpo do Papa Francisco será submetido ao rito de constatação da morte nesta noite. A trasladação para a Basílica Vaticana, prevista para quarta-feira (23), permitirá que fiéis prestem homenagens. Enquanto isso, eventos como a canonização do Beato Carlo Acutis, marcada para 27 de abril, foram suspensos.
Fiéis Prestam Homenagens em São Paulo e no Mundo
Na Catedral da Sé, em São Paulo, uma foto do Papa Francisco foi colocada no altar, e uma missa especial ocorreu ao meio-dia, conduzida pelo cardeal Odilo Scherer. Entre os presentes, a designer gráfica Carla Brandão, 27, que se afastou da Igreja na adolescência, destacou: “Ele trazia um rosto novo ao catolicismo, mais aberto às causas sociais”.
Já Felipe Santos, 27, retornou a uma igreja após sete anos: “Mesmo em um ambiente conservador, ele olhava para os pobres e trouxe discussões necessárias”. A gerente Tatiana Ribeiro, 41, reforçou: “Ele não fazia distinção entre raça, sexualidade ou religião. Foi o melhor Papa dos últimos tempos”.
Impacto Global e Esperanças para o Futuro
A morte do Papa Francisco gerou comoção internacional. Praticantes como Regina Calegari, 59, expressaram preocupação com o futuro: “Estamos sem pastor. Esperamos alguém que continue seu pensamento”. Edineia Massarioli, 53, assistente social, ecoou o desejo por um sucessor progressista: “Ele pensava em todos. Vai fazer muita falta”.
Apesar das orientações médicas para repouso, Francisco manteve compromissos intensos na Semana Santa, incluindo encontros com fiéis e autoridades. Sua última aparição pública foi na missa de Páscoa, abençoando adeptos no Papamóvel. O Vaticano ainda não divulgou a causa da morte, mas reforçou o legado de um líder que “viveu os valores do Evangelho com coragem e amor universal”.
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