Papa Leão 14: pastores avaliam futuro do papado
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Evangélicos: Entre críticas e elogios ao novo pontífice católico
A eleição de Robert Francis Prevost como novo Papa da Igreja Católica, agora chamado Leão 14, gerou reações contrastantes entre líderes evangélicos brasileiros. Enquanto alguns pastores expressam otimismo e respeito pela figura do pontífice norte-americano, outros mantêm posições críticas mais tradicionais sobre o papado. Essas manifestações revelam não apenas diferentes posicionamentos teológicos, mas também a pluralidade que caracteriza o movimento evangélico no Brasil.
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, manifestou-se de forma crítica após a escolha do novo papa. “Quanto mais o papa e a Igreja Católica se afastam da Bíblia, mais as igrejas evangélicas crescem”, declarou. Para Malafaia, o pontífice representa apenas “um líder de uma religião, nada mais, nada menos”, sugerindo que a dedicação católica a pautas sociais contribui para o crescimento evangélico no país.
Esta visão, contudo, não representa um consenso entre os evangélicos brasileiros. Diversas lideranças evangélicas demonstraram receptividade ao perfil do novo papa, destacando sua trajetória missionária e compromisso com causas sociais.
Perspectivas positivas e expectativas para o novo pontificado

Caio Fábio, Cacau Marques e Victor Azevedo
O pastor Caio Fábio, fundador do Caminho da Graça e pioneiro do televangelismo no Brasil, avaliou positivamente a escolha de Leão 14. “Eu achei que foi uma escolha boa por causa da proximidade dele com o papa Francisco, pela realidade do conhecimento que ele tem mais próximo do terceiro mundo”, afirmou. Caio destacou ainda a simplicidade da trajetória de Prevost como um valor evangélico, considerando-a “uma validação extremamente favorável” para o novo líder católico.
Na mesma linha, Victor Azevedo, pastor da Igreja Por Amor, reconheceu a importância global do papado. “O papa é, sem dúvida, a liderança religiosa mais influente do mundo”, declarou, ressaltando o potencial do pontífice para “apontar caminhos para lidar com as grandes crises que atravessamos”. Azevedo interpretou os primeiros gestos de Prevost como sinais positivos de compromisso com os vulneráveis e continuidade das reformas iniciadas por Francisco.
A diferença estrutural entre católicos e evangélicos ajuda a explicar essas reações variadas. Enquanto a Igreja Católica possui uma hierarquia centralizada na figura do papa, os evangélicos apresentam uma estrutura descentralizada, com milhares de denominações e lideranças autônomas. Esta pluralidade se reflete nas diversas interpretações sobre o significado do novo pontificado.
Diálogo e respeito além das diferenças teológicas
Cacau Marques, teólogo e pastor batista, trouxe uma perspectiva equilibrada ao debate. Embora reconheça que evangélicos não aceitam a autoridade papal nem a doutrina da infalibilidade, ele enfatiza a relevância do líder católico no cenário cristão mundial. “O papa é o líder da maior igreja cristã do mundo, igreja com a qual nós evangélicos temos paralelos doutrinários próximos”, explicou.
Para Marques, os evangélicos têm “o dever de atentar para o que diz a maior igreja cristã do mundo”, vendo nisso uma oportunidade de aprendizado mútuo. Esta postura mais aberta ao diálogo ecumênico contrasta com posicionamentos mais fechados como o de Malafaia, ilustrando a diversidade teológica e política presente nas comunidades evangélicas brasileiras.
A eleição de Leão 14, sendo o primeiro norte-americano a assumir o papado, também desperta curiosidade sobre como será sua relação com as igrejas protestantes históricas dos Estados Unidos e com as novas denominações evangélicas globais. Seu perfil missionário e sua experiência no Peru sugerem familiaridade com a realidade latino-americana, onde o crescimento evangélico tem sido expressivo nas últimas décadas.
As reações dos líderes evangélicos brasileiros ao novo papa demonstram que, apesar das diferenças doutrinárias fundamentais, existe espaço para respeito e até admiração entre as tradições cristãs. Esta diversidade de posturas também reflete a própria natureza do movimento evangélico no Brasil, que continua crescendo e se transformando, abrigando desde posturas mais conservadoras até visões mais progressistas e ecumênicas.
Para muitos evangélicos, independentemente de suas divergências com o catolicismo, o compromisso de Leão 14 com causas sociais e seu perfil discreto podem representar pontos de conexão em um mundo que enfrenta desafios globais como a pobreza, as guerras e as crises ambientais – temas que ultrapassam fronteiras denominacionais e exigem respostas cristãs coordenadas.
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