Para Funai, avião desaparecido fazia vôo clandestino


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Funai afirma que o avião era clandestino e não tinha autorização para decolar

A Força Aérea Brasileira (FAB) continua nas buscas pelo avião monomotor que desapareceu na tarde deste domingo (2) num trecho isolado na divisa entre o Amapá e o Pará. A Fundação Nacional do Índio (Funai) caracterizou como “clandestino” o voo que transportava pelo menos sete indígenas na Floresta Amazônica.

A falta de pistas autorizadas na região e a não comunicação da viagem, segundo a Funai, apontam a irregularidade.  A aeronave de pequeno porte transportava, além do piloto, pelo menos sete indígenas, enquanto a capacidade máxima permitida seria de seis passageiros, de acordo com o registro do monomotor na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O dono do avião, Pedro Baltazar Silva Oliveira, se mostrou surpreso com a situação. “Eu desconheço a quantidade de passageiros que foi informada, para mim disseram que era cinco passageiros. A aeronave é homologada para sete passageiros com o piloto. Não tenho informação sobre o voo, porque nem sabia que vinha passageiro. Não sei quase nada, também estou preocupado”.

O voo foi fretado por uma família da tribo Tiriyó e partiu da aldeia Matawaré, no Parque do Tumucumaque, com destino ao município de Laranjal do Jari, no Sul do Amapá. O último contato do piloto foi às 12h06, cerca de meia hora após a decolagem. O transporte por pequenas aeronaves é comum na área e a viagem foi fretada por uma família de indígenas Tiriyó. As buscas iniciaram na segunda-feira (3) coordenadas pela Força Aérea Brasileira.

“Parece que a palavra é forte, mas se um voo não é registrado na área de comando e controle do voo, ele é clandestino, não existe oficialmente. Uma busca cega, temos uma possível referência da área, de um polígono e se houvesse o registro a autoridade competente da Aeronáutica desse voo talvez as buscas tivessem alcançado sucesso e terem iniciado rapidamente ao primeiro sinal do sumiço da aeronave”, explicou Marcos Velho, chefe de gestão ambiental e territorial da Funai.

Desde o sumiço, nenhuma informação sobre a localização foi informada pela equipe de buscas, que mapeia um território no Oeste do Amapá e Norte do Pará, por onde possivelmente ocorreu o trajeto entre as duas áreas. A Funai não confirmou a identidade dos indígenas e nem do piloto, assim como não divulgou o motivo da viagem. De acordo com autoridades, a provável área de desaparecimento do avião fica em Almerim, no Pará, a 23 quilômetros ao norte da aldeia Bona, que possui uma pista de pouso construída pela FAB na década de 1960, e que poderia ser utilizada para um pouso de emergência.

Fonte: G1


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