Prisão de Deolane Bezerra Relacionada a Site de Apostas

A prisão de Deolane Bezerra e de sua mãe, Solange Alves, aconteceu na manhã desta quarta-feira, 4, devido a uma conexão com o site de apostas Esportes da Sorte, que patrocina clubes como Corinthians, Athletico-PR e Bahia, além do time feminino do Palmeiras. Essa informação sobre a prisão de Deolane Bezerra veio da irmã dela, Dayanne Bezerra, que se manifestou nas redes sociais.

Dayanne afirmou: “Eu venho aqui para falar que, até o momento, o que sabemos é que a prisão de Deolane Bezerra está relacionada à empresa Esportes da Sorte. Ainda não conhecemos o motivo exato, mas sabemos que essa empresa atua em todo o Brasil, com diversos influenciadores e emissoras de TV. Até onde eu sei, é uma empresa idônea.”

Embora a Polícia Civil ainda não tenha divulgado os nomes dos alvos da Operação Integration, que investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais, o site Esportes da Sorte é indicado como uma das partes envolvidas. O jornal O Globo confirmou a informação, assim como a assessoria do site, que oferece apostas em futebol e outros jogos.

Em nota, a empresa Esportes da Sorte declarou que cumpre com seus deveres legais e que se compromete com o “jogo responsável”. A empresa expressou: “Atuamos com transparência e lamentamos não ter acesso aos detalhes do inquérito. Estamos disponíveis para esclarecer qualquer controvérsia.”

O Corinthians anunciou o patrocínio da Esportes da Sorte em 25 de julho, após 40 dias sem patrocinador central na camisa. O contrato vai até dezembro de 2026 e é avaliado em R$ 309 milhões.

Os clubes Athletico-PR e Bahia não responderam às solicitações, e o Palmeiras informou que não fará comentários. A Operação Integration, realizada em várias cidades brasileiras, visa cumprir 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão.

Durante a operação, Deolane Bezerra e sua mãe foram presas em Boa Viagem, Recife. A polícia também apreendeu um jatinho, veículos, embarcações e dinheiro. O delegado Renato Márcio Rocha Leite mencionou que a investigação começou após a apreensão de R$ 180 mil em dezembro de 2022. A operação é a terceira fase do processo, e há um pedido para o bloqueio de mais de R$ 2 milhões em bens.

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