Produtores colhem primeiros frutos de projeto apoiado pela Vale


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As mãos do produtor rural Marcílio Machado Farias envolvem o maracujá novinho. São os primeiros frutos da colheita em seu pomar. Na propriedade do agricultor familiar tem também acerola e goiaba. Tudo produzido aqui em Parauapebas. Ele e outros 47 trabalhadores do campo participam de projeto de fruticultura, que conta com o apoio da Vale e Fundação Vale. A técnica adotada no plantio permite um revezamento com outras culturas como o milho, e desta forma, favorece também a geração de renda o ano inteiro.

Primeiros frutos de projeto de fruticultura são colhidos em Palmares II

O projeto, desenvolvido em parceria com as associações, capacita o produtor a adotar um consórcio de cultivos ao longo do ano em área de até um hectare. São, no mínimo, duas espécies de fruta, uma com produção de curto prazo e outra de médio prazo, intercalada com outras culturas como milho, quiabo, maxixe, pepino, abóbora entre outros.

A ação abrange as comunidades de Palmares Sul, Palmares II, APA do Gelado e Paulo Fonteles, por meio da iniciativa de suas associações de produtores. O presidente da Associação Rural (Assopar), na Palmares II, Luís dos Santos Ferreiras, irmão Luís como é conhecido na comunidade, destaca a importância destas parcerias para a comunidade. “O agricultor precisa de subsídio para trabalhar na terra e de lá tirar o seu sustento e contribuir com a cidade também. Porque a cidade depende do campo para fazer com que os alimentos cheguem mais baratos na mesa do consumidor”, destaca.

Sistema de irrigação possibilitou o cultivo de banana, goiaba e manga na propriedade de Joaquim Moura

“A Vale investe na articulação de parcerias estratégicas a partir do diálogo com comunidades, no levantamento de necessidades coletivas, observando vocações e potenciais produtivos locais e que tenham como propósito promover a diversificação econômica. Entendemos que incentivar e apoiar projetos voltados para Agricultura familiar na região reforçam o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável”, explica o gerente-executivo de Sustentabilidade da Vale, João Coral.

O seu Joaquim de Souza Moura é um dos produtores beneficiados pelo projeto de fruticultura. Há 10 anos ele não tinha água na sua terra. E agora, com um sistema de irrigação disponível, ele cultiva banana, goiaba e manga. “Se não fosse esse projeto talvez eu tivesse que sair da terra, porque não tinha água aqui, nem poço artesiano. E esse projeto me trouxe, além da água, esse plantio que eu vou sobreviver”.

Um total de 33 novos pomares foram implantados e 15 produtores que já possuíam pomares receberam assistência técnica para melhorar a produção. Ao longo deste ano, a empresa deve assinar novos convênios com associações de produtores de Parauapebas. Entre os projetos está a instalação de uma fábrica de produção de polpas em Palmares II. A iniciativa é um sonho antigo dos produtores da região que, desde 2017, são atendidos pelo projeto de fruticultura.


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