Reeleição de Maduro em Meio a Denúncias de Fraude
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O presidente venezuelano Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo, em meio a denúncias de fraude da oposição. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), vinculado ao governo, proclamou a vitória de Maduro, que recebeu 5,15 milhões de votos (51,2%), enquanto o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, recebeu 4,45 milhões de votos (44,2%).
A oposição venezuelana denunciou fraude na votação e se declarou vitoriosa, com 70% dos votos, contra 30% para Maduro. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, expressou “grave preocupação” com o anúncio da vitória de Maduro, pois duvida que “reflita a vontade ou os votos do povo venezuelano”.
A reeleição de Maduro foi questionada por Estados Unidos, Chile, Peru, Costa Rica, Guatemala, Argentina, Espanha, Uruguai e União Europeia, que pediu “total transparência” na contagem dos votos. China, Cuba, Nicarágua, Honduras e Bolívia felicitaram Maduro.
Maduro apresentou a eleição como uma encruzilhada entre “paz ou guerra” e alertou que uma vitória da oposição poderia levar a um “banho de sangue”. A oposição venezuelana denunciou a detenção de quase 150 pessoas ligadas à campanha e pediu que as comunidades da Venezuela compareçam em família para obter as atas de votação que ainda não foram divulgadas.
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