Remessa Conforme: nova proposta isenta até US$ 600
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Uma nova perspectiva surge para os consumidores brasileiros que realizam compras internacionais online. Isso porque um projeto de lei, de autoria da deputada Dani Cunha, propõe uma reformulação significativa do programa Remessa Conforme. A proposta visa isentar a taxa de importação em compras de até US$ 600 por ano. Essa medida, caso aprovada no Congresso Nacional, representaria um alívio financeiro considerável.
Atualmente, o programa Remessa Conforme estabelece regras para a tributação de remessas internacionais. Contudo, a deputada argumenta que a atual formatação penaliza desproporcionalmente a população de menor renda. Frequentemente, essa parcela da sociedade busca em plataformas online itens importados com preços mais acessíveis. A nova lei busca corrigir essa distorção. Além disso, a proposta estabelece um limite anual de US$ 600 por CPF. Dessa forma, a isenção do imposto federal e estadual se aplicaria até atingir esse valor. Ultrapassando esse limite, a tributação seria aplicada normalmente.
Foco na Pessoa Física e Críticas à Tributação Atual
A proposta de Dani Cunha também delimita claramente o escopo da isenção. Ela se aplicaria exclusivamente a compras realizadas por pessoas físicas. Empresas que importam mercadorias continuariam sujeitas ao pagamento dos tributos regulares. A deputada enfatiza que a intenção é beneficiar diretamente o consumidor individual. Ela critica a disparidade existente na legislação atual. Segundo a deputada, a Receita Federal permite que viajantes tragam do exterior produtos de até US$ 1 mil sem tributação. Essa permissão contrasta com a tributação de pequenas compras online, afetando principalmente os menos favorecidos.
O projeto de lei, que busca alterar as diretrizes do Remessa Conforme, ainda aguarda os trâmites legislativos na Câmara dos Deputados. Em breve, espera-se que a proposta seja despachada e comece a ser analisada pelas diversas comissões competentes. A expectativa é que o debate em torno dessa possível mudança seja intenso. Afinal, a alteração impactaria diretamente o bolso de milhões de brasileiros que consomem produtos importados através da internet. A aprovação dessa lei representaria uma mudança significativa no cenário do comércio eletrônico internacional para o consumidor brasileiro.
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