Sony Abandona Mercado de TVs 8K
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A Sony confirmou o fim da produção de sua TV 8K, o modelo Z9K, lançado em 2022. A decisão marca a saída da empresa japonesa do competitivo segmento de TVs 8K, deixando Samsung e LG como líderes isoladas. A informação, divulgada pelo site FlatpanelsHD, foi confirmada pela Sony, que não detalhou os motivos do encerramento.
Desde seu lançamento, o Z9K não recebeu atualizações, enquanto rivais como a Samsung renovaram anualmente seus modelos 8K. Agora, a Sony concentrará esforços em TVs 4K premium, como a A95L QD-OLED e a Bravia 9 Mini LED. A estratégia reflete uma priorização de mercados consolidados, em detrimento de tecnologias com adoção ainda limitada.
Por Que a Sony Desistiu das TVs 8K?
Embora a Sony não tenha explicado oficialmente a saída, analistas apontam obstáculos como a escassez de conteúdo nativo em 8K e a ausência de mídia física dedicada. Além disso, limitações de banda para streaming em ultra-alta definição dificultam a experiência do usuário. Curiosamente, a empresa promove conteúdo 8K via PlayStation 5 Pro, mas sua nova linha Bravia 8 II e Bravia 5, prevista para 2025, focará exclusivamente em 4K.
A mudança estratégica reforça a aposta em tecnologias com demanda estabelecida. “O 8K ainda é um nicho. A Sony prefere liderar em 4K, onde tem histórico de inovação”, comenta Ricardo Torres, especialista em eletrônicos. Enquanto isso, Samsung e LG seguem investindo em TVs 8K, com recursos como upscaling por IA para compensar a falta de conteúdo.
Futuro Incerto das TVs 8K
Com a saída da Sony, Samsung e LG dominam o segmento de TVs 8K. A coreana Samsung lança anualmente modelos como QN990F, com inteligência artificial para aprimorar imagens em resolução inferior. Já a LG mantém o QNED99T como principal opção, embora promova menos o modelo em seus canais.
Especialistas questionam se o 8K superará o 4K sem o apoio de mais fabricantes. “A tecnologia é superior, mas sem conteúdo, torna-se um investimento questionável”, avalia Torres. Enquanto a Sony se afasta, a responsabilidade de popularizar o 8K recai sobre as rivais — que precisam convencer consumidores a pagar premium por uma resolução ainda subutilizada.
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