Terceira membrana para contenção de rejeitos começa a operar no rio Paraopeba
- Nenhum comentário
- Destaques
Entrou em operação nesta terça-feira (5/2) a terceira membrana de contenção instalada no rio Paraopeba, a fim de proteger o sistema de captação de água de Pará de Minas (município localizado a 40km de Brumadinho) e garantir o abastecimento contínuo da região. Conforme informado, a iniciativa é uma medida preventiva e faz parte do plano apresentado pela Vale ao Ministério Público e aos órgãos ambientais.
Em 46 pontos ao longo do rio Paraopeba até a foz do rio São Francisco, a Vale continua também fazendo o monitoramento da água e de sedimentos, com coletas diárias que são enviadas para análise química. A cada hora é realizada ainda análise de turbidez, em outros quatro pontos. O rejeito que vazou da barragem 1 está concentrado no córrego Feijão e Carvão e na sua confluência com o Paraopeba.
Entenda como funciona a barreira
A barreira de contenção instalada tem 50 metros de comprimento e profundidade de dois a três metros. A estrutura funciona como um tecido filtrante, evitando a dispersão das partículas sólidas (argila, silte, matéria orgânica etc), que provocam a turbidez da água e alteram sua transparência.
Para manter a verticalidade das cortinas antiturbidez, há correntes metálicas na borda inferior (na parte imersa), onde são acoplados pesos, não permitindo que o fluxo do rio faça a cortina subir até a superfície da água. Já o elemento flutuante utilizado é uma boia cilíndrica, que pode ser utilizada para conter o avanço de elementos suspensos na água.
Auto Amazon Links: No products found.