Com ajuda israelense, buscas às vítimas de Brumadinho são intensificadas


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Os militares de Israel chegaram na noite deste domingo (27) em Minas Gerais para prestar apoio às buscas das vítimas do desastre em Brumadinho. Na manhã desta segunda-feira (28), 136 militares se uniram às equipes de resgate que já estão na área realizando os trabalhos.

Os militares de Israel chegaram na noite deste domingo (27) em Minas Gerais

As buscas pelos desaparecidos continuam e dessa vez contam com mais equipamentos tecnológicos capazes de detectar sinais de aparelhos celulares, sinais de calor e corpos humanos até 4 metros de profundidade na lama. Sonares, drones e helicópteros também serão utilizados.

As equipes que realizam as buscas em terra encontram dificuldades por causa da instabilidade dos locais por causa da lama. Com o apoio israelense, as autoridades brasileiras estão confiantes de que aumentarão as chances de encontrar os sobreviventes.

Os militares israelenses vão se dividir em grupos e devem se concentrar na área mais próxima da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho. Nesta manhã, o Tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, passou as informações à imprensa sobre o andamento da operação.

O coronel Golan Vach, que coordena a tropa a tropa israelense, também deu uma coletiva à imprensa acompanhado do embaixador de Israel, Yossi Cheli. Na coletiva o coronel disse que o primeiro esforço dos militares é encontrar pessoas vivas. Segundo ele, os primeiros integrantes da delegação acabaram de chegar à região do rio.

O coronel Golan Vach, que coordena a tropa a tropa israelense, também deu uma coletiva à imprensa

Para intensificar as buscas, as equipes israelenses trouxeram equipamentos que detectam o sinal de dispositivos eletrônicos que ainda estejam ligados até uma profundidade cerca quatro metros, porém, em alguns pontos a lama atingiu cerca de 15 metros. Os equipamentos trazidos estão em processo de adaptação com ajuda de equipes em Israel para o uso na região.

Em reunião as equipes elaboram as estratégias para otimizar as buscas

Não há definição do período em que os soldados de Israel ficarão no Brasil, mas a prioridade é que as buscas sejam otimizadas principalmente na área administrativa da mineradora onde se concentravam boa parte dos funcionários da empresa.

Até o momento, há confirmação de 60 mortos; 19 foram identificados. Há 292 desaparecidos, 192 resgatados e 382 localizados. Nesta manhã a Vale anunciou  a suspensão de pagamento de dividendos e de bônus a executivos, e criou comitês para ajudar vítimas, reparar danos e descobrir responsáveis.

A mineradora também teve mais um bloqueio na Justiça do Trabalho de Minas Gerais que determinou a retenção de R$ 800 milhões, para indenizar os funcionários próprios e terceirizados da companhia por conta da tragédia. A decisão, da juíza Renata Lopes Vale, desta segunda-feira, somam-se a mais três decisões de bloqueio, na Justiça comum no valor de R$ 11 bilhões, e visam a garantir recursos para dar assistência às vítimas e cobrir danos ambientais.

Segundo informações dos bombeiros, durante as buscas na área do refeitório da Vale e da pousada, as equipes constataram que só há lama nestes locais. Mais corpos foram resgatados e o número de mortos deve aumentar no próximo boletim.


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