Órgãos ambientais debatem resgate de fauna
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O Parque Zoobotânico Vale (PZV) é conhecido pela sua exuberância natural. Cravado no coração da Floresta Nacional de Carajás, além de uma ótima opção de lazer para quem mora ou visita Parauapebas, o que muita gente desconhece é que o PZV atua fortemente, apoiando o trabalho do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e de outros órgãos ambientais, na recuperação e destinação de animais silvestres.
O tema, importante para a conservação ambiental, esteve na pauta de reunião entre Bombeiros Militar, secretarias municipais de meio ambiente de Parauapebas e Canaã dos Carajás e Univerdade Federal Rural da Amazônia (UFRA), realizada na quarta-feira, 19/9, em Parauapebas.
De acordo com o chefe da Floresta Nacional de Carajás, Marcel Regis, a iniciativa fruto da parceria entre Vale e ICMBio, tem como objetivo alinhar os critérios de resgate de fauna no município. “Nós nos reunimos para definir com os órgãos os procedimentos quanto ao resgate e a destinação adequada desses animais”, explica.
Em 2017 o Parque Zoobotânico Vale (PZV) recebeu 97 animais. Cerca de 72% (70) são oriundos de entregas voluntárias aos órgãos ambientais, como o IBAMA, ICMBio e SEMAS de Parauapebas e demais cidades do Pará. Outros animais recebidos no PZV chegam atropelados, vítimas de incêndio florestal ou foram agredidos pela população ao saírem da floresta para os centros urbanos. O veterinário do PZV, André Mourão, explica que nesses casos, a prioridade do Parque Zoobotânico nestes casos é tratar o animal. “Nós trabalhamos para recuperar a saúde desses animais e devolvê-los à natureza”.
Em 2017 o Parque Zoobotânico Vale (PZV) recebeu 97 animais. Cerca de 72% (70) são oriundos de entregas voluntárias aos órgãos ambientais, como o IBAMA, ICMBio e SEMAS de Parauapebas e demais cidades do Pará. Outros animais recebidos no PZV chegam atropelados, vítimas de incêndio florestal ou foram agredidos pela população ao saírem da floresta para os centros urbanos. O veterinário do PZV, André Mourão, explica que nesses casos, a prioridade do Parque Zoobotânico nestes casos é tratar o animal. “Nós trabalhamos para recuperar a saúde desses animais e devolvê-los à natureza”.
De acordo com Mourão, até o setembro deste ano, o parque recebeu, 70 animais. “A maioria chega com algum problema de saúde ou comportamental, ocasionado pela criação em cativeiro. Temos animais com penas quebradas ou opacas, devido a nutrição inadequada. E alguns chegam até a se automutilar por stress de cativeiro. É comum que esses animais sejam vítimas de maus tratos, como asas quebradas para impedir o voo e facilitar a domesticação”.