Governo reage diante das enchentes em Parauapebas


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Equipes da Defesa Civil e Guarda Municipal em operação de apoio às famílias.
Foto: Ascom

Grande mobilização de pessoal, equipes trabalhando 24 horas em regime de plantão para atender os desabrigados, monitoramento climático, entre outras atividades fazem parte do conjunto de ações desenvolvidas pela Defesa Civil do município de Parauapebas, nos últimos dias, para atender as ocorrências decorrentes da enchente que atingiu milhares de pessoas.

Essa primeira reação do governo frente à situação alarmante das enchentes foi eficiente e célere, minimizando os impactos negativos às famílias desabrigadas, a maior parte delas recebeu suporte da Defesa Civil para se deslocar à casas de parentes ou amigos, outras foram conduzidas para o abrigo municipal, preparado para atender especificamente essas famílias.

Logo após constatar a dimensão do problema, o governo decretou situação de Emergência/Estado de Calamidade Pública, o que possibilita realização de contratação de serviços e compras diversas de forma mais rápida. “Quando a gente decreta Estado de Emergência, nós queremos dizer que nós vamos, inclusive, ter a possibilidade de liberar o recurso que for necessário para atender essas famílias”, destacou o prefeito,  Darci Lermen, em vídeo institucional.

Esse decreto prevê desapropriações e entrega de lotes urbanizados. “Vamos doar mais de dois mil lotes urbanizados para aquelas pessoas que realmente precisam, para as pessoas que moram em áreas de risco. E também destinar uma grande quantidade para aquelas que estão há anos na lista de espera do cadastro da Secretaria de Habitação. Nós queremos resolver essa situação de forma definitiva. Não queremos que essas pessoas continuem vivendo nas áreas de risco, sujeitas a perder tudo ou grande parte daquilo que adquiriram ao longo da vida”, informou o prefeito, durante uma visita realizada ao abrigo público, no sábado (10).

Com base na fala do prefeito, é importante fazer o resgate de duas situações: no final do seu último mandato como prefeito de Parauapebas, foram entregues quatro mil lotes urbanizados nos bairros Ipiranga, Tropical I e II, porém não foram entregues kit’s de material de construção, como havia sido prometido, o resultado foi que muita gente não conseguiu construir suas residências e acabou vendendo o lote, a torcida é para que essa situação não se repita; outro ponto importante a destacar é a necessidade de proteção dessas áreas de risco e os cuidados para que elas não voltem a ser ocupadas, no Riacho Doce, por exemplo, dezenas de famílias já foram indenizadas pela gestão municipal, porém, o local voltou a ser ocupado irregularmente.

A esperança de resolução final dos problemas decorrentes de enchentes na cidade está no Projeto de Macrodrenagem, Proteção dos Fundos de Vale e Revitalização das Margens do Rio Parauapebas (Prosap), obra prometida há muitos anos, mas nunca iniciada.

Agora, o governo municipal afirma que já tem recursos para iniciar o projeto e diz que dará celeridade ao processo de licitação, de forma que a primeira etapa comece até o final deste semestre.

“Com essa recente chuva a gente percebeu o quanto a cidade sofre com alagamento. Infelizmente essa não é uma obra que a gente consegue fazer de um dia para o outro, até pelo volume de dinheiro, a obra toda está orçada em U$ 87 milhões, sendo U$ 17 milhões da Prefeitura e U$ 70 milhões do BID. A gente já recebeu os projetos, eles estão em fase final de análise e a expectativa, conforme o pedido do prefeito estamos tentando acelerar ao máximo para que essas obras sejam startadas (iniciadas), as licitações, até o final desse semestre”, afirmou Daniel Benguigui, coordenador geral do projeto, durante entrevista ao programa de rádio da prefeitura.

Mesmo começando este ano, a população terá que ter muita paciência para receber tudo pronto já que o projeto prevê a execução da obra em um período de seis anos, por meio de várias etapas. A primeira etapa não vai contemplar a tão sonhada Orla e sim parte do Igarapé Ilha do Côco, no trecho entre a Prefeitura e o Rio Parauapebas.

Fonte/Fotos: Com informações da ASCOM PMP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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