Reajuste do gás de cozinha alerta empresários e consumidores
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Está preparado para os novos aumentos previstos para o gás de cozinha este ano? Em 2018, o reajuste acumulado do gás de cozinho chegou a 7,69%, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Empresários e consumidores estão preocupados com o impacto do reajuste preço do gás de cozinha.
O desafio é segurar os preços e não repassar o valor para os consumidores. “A nossa cozinha chega a consumir um botijão e meio de gás por dia, isso pesa no orçamento. O que não dá é alterar o valor para o cliente todas as vezes que há reajuste, tem que segurar ao máximo e o lucro fica prejudicado”, relata Ivanildo Araújo, gerente de restaurante.
Em Parauapebas, o gás de cozinha está sendo comercializado em média a R$ 85,00 a R$90,00 e o reajuste dos impostos deixa em alerta o empresário que pretende segurar o repasse o máximo possível. Já o atual valor faz diferença no bolso do consumidor doméstico. Cada depósito que comercializa botijões de gás estipula o preço médio do produto. Quem compra o botijão de gás no cartão de crédito por exemplo, chega a pagar até R$ 95,00.
“O representante prefere diminuir o seu lucro a repassar o valor dos reajustes para o cliente. E o que pesa na hora de formar o preço, além dos impostos é o frete que custa em torno de R$ 7,50 por cada botijão, o representante na hora de compor o preço do produto vai tirar também o custo operacional do depósito e no fim ele consegue tirar em média um lucro de R$ 7,00 por unidade. No fim é o próprio mercado quem absorve o reajuste”, explica Carlos Lacerda, supervisor de distribuidora.