Trump e Macron Negociam Acordo de Paz na Ucrânia
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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (24) que Vladimir Putin aceita a proposta de enviar forças de paz europeias à Ucrânia como parte de um acordo de paz na Ucrânia. A declaração ocorreu após uma reunião no Salão Oval com o presidente francês, Emmanuel Macron, que reforçou o compromisso europeu em garantir segurança ao país em guerra. Os líderes discutiram o tema durante uma videoconferência com o G7, marcando o terceiro ano do conflito.
Proposta de Forças de Paz e Diálogo com Putin
Trump destacou que Putin “não tem problema” com a ideia de tropas europeias atuarem como mediadoras, desde que não entrem em combate. “Eles estariam lá para garantir que a paz seja respeitada”, explicou Macron, enfatizando que uma trégua negociada precederia o acordo de paz na Ucrânia. O presidente francês também alertou que um acordo precipitado poderia sinalizar fraqueza a adversários como China e Irã.
Negociações sobre Acordo Mineral e Encontro com Zelensky
Paralelamente, Trump revelou que os EUA estão “muito próximos” de fechar um acordo com a Ucrânia para compartilhar receitas de minerais, visando recuperar parte dos recursos gastos em ajuda militar. O presidente americano sugeriu um encontro com Volodymyr Zelensky ainda nesta semana para finalizar os termos. No entanto, o líder ucraniano rejeitou anteriormente exigências de US$ 500 bilhões em riquezas minerais, alegando falta de garantias concretas.
Preocupações Europeias e Pressão por Garantias
Enquanto Trump sinaliza disposição para dialogar com Putin, líderes europeus, como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, pressionam por cautela. Macron e Starmer buscam convencer Trump a evitar um acordo de paz na Ucrânia que ignore garantias de segurança ou a soberania territorial do país. “Um mau acordo equivaleria a uma capitulação”, argumentou o presidente francês, defendendo o envolvimento contínuo da Europa nas negociações.
A postura de Trump, que evitou descartar cessões territoriais ucranianas, gera tensão entre aliados. Enquanto isso, a visita de Starmer a Washington, prevista para o fim da semana, deve aprofundar debates sobre o futuro do apoio ocidental ao país em guerra.
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