INSS sob suspeita: STF exige dados sobre descontos
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STF cobra explicações após denúncias de descontos abusivos
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início a uma ação contundente para apurar denúncias de fraudes em benefícios previdenciários. O ministro André Mendonça exigiu que o INSS, a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Polícia Federal (PF) prestem informações detalhadas sobre supostas práticas abusivas. O foco recai sobre descontos irregulares aplicados nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas.
A decisão partiu de uma representação feita pelo Instituto Nacional de Direito das Pessoas com Deficiência Oceano Azul. A entidade alega que o INSS tem permitido a realização de descontos indevidos de forma sistemática. Além disso, acusa o órgão de negligenciar a prestação de informações claras aos beneficiários e de agir com morosidade excessiva frente às reclamações.
Diante das alegações, Mendonça determinou uma série de exigências. O INSS deverá apresentar, entre outros dados, o número de pedidos de cancelamento de descontos registrados a partir de 24 de abril de 2025. Também deverá informar se existe um canal exclusivo para esse tipo de solicitação. O objetivo é verificar se há mecanismos eficazes para garantir o direito dos segurados.
CGU, TCU e PF devem detalhar investigações em curso
A CGU e o TCU também foram acionados. Mendonça solicitou cópias de processos em andamento que investiguem irregularidades nos descontos feitos em benefícios. Ele quer saber ainda quais alertas foram enviados ao INSS sobre essas práticas, demonstrando preocupação com a possível omissão institucional diante das falhas detectadas.
No mesmo despacho, o ministro ordenou que a Polícia Federal envie informações sobre inquéritos relacionados ao caso. A PF deve detalhar quais entidades estão sendo investigadas, incluindo sindicatos, associações e instituições financeiras que, supostamente, participariam das fraudes.
Essa atuação conjunta visa identificar a extensão do problema e os responsáveis pelas possíveis irregularidades. A movimentação do STF reforça a gravidade das suspeitas e coloca o INSS sob suspeita de forma ainda mais incisiva.
AGU tenta barrar ações judiciais sobre descontos indevidos
Enquanto o STF avança com as investigações, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com um pedido de suspensão de todos os processos judiciais que responsabilizem o INSS e a União pelos descontos considerados ilegais. O pedido foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da AGU, Jorge Messias.
Além da suspensão das ações em andamento, a AGU solicitou ao STF a perda da eficácia das decisões já proferidas sobre o tema. A justificativa apresentada é a necessidade de garantir a estabilidade administrativa do INSS e evitar sobrecarga nos pedidos de restituição. Segundo o governo, a medida visa preservar a capacidade operacional do órgão frente à possível avalanche de demandas judiciais.
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