Novo salário mínimo de R$ 1.518 entra em vigor


  • Nenhum comentário
  • Destaques

Novo salário mínimo de R$ 1.518 entra em vigor

A partir de 1º de fevereiro, os trabalhadores brasileiros começam a receber o novo salário mínimo de R$ 1.518,00, valor que representa um reajuste de 7,5% em relação ao ano anterior. O aumento de R$ 106,00 sobre os R$ 1.412,00 válidos até dezembro de 2024 reflete uma mudança significativa, mas a forma como o cálculo foi feito ainda gera debates.

Com o novo valor, milhões de brasileiros, que dependem do salário mínimo para sustentar suas famílias, veem o poder de compra ampliado. Essa correção também afeta diretamente benefícios como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que também são ajustados para refletir o aumento. No entanto, o reajuste de 2025 está longe de atender às expectativas de muitas famílias, principalmente devido ao alto custo de vida em diversas regiões do Brasil.

Este reajuste é o primeiro sob a nova regra de correção do salário mínimo, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de 2024. De acordo com a nova metodologia, o aumento real do salário mínimo será limitado a 2,5% acima da inflação entre 2025 e 2030. Isso significa que, embora o valor do salário mínimo tenha subido, o aumento poderia ter sido maior caso o cálculo seguisse as normas anteriores. Para 2025, por exemplo, o aumento do salário mínimo seria de R$ 1.528,00 se o índice fosse integralmente calculado com base na inflação e no PIB.

O novo valor do salário mínimo, em R$ 1.518,00, reflete um reajuste de 7,5%, sendo composto por 4,84% de inflação acumulada (medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC) e 3,2% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que indicaria um valor superior, caso o aumento real não fosse limitado.

O que muda com o salário mínimo de 2025?

A principal mudança está na forma como o reajuste é calculado. A regra sancionada no final de 2024 estabelece que, entre 2025 e 2030, o aumento do salário mínimo será limitado a 2,5% além da inflação, o que diminui o poder de compra dos trabalhadores ao longo dos próximos anos. O objetivo dessa mudança, segundo o governo federal, é reduzir os gastos públicos, mas o impacto direto será sentido por milhões de pessoas que dependem dessa remuneração para sobreviver.

Embora o aumento de R$ 106,00 traga um alívio momentâneo para as finanças das famílias, especialistas alertam que o valor do salário mínimo ainda está longe de ser suficiente para atender todas as necessidades básicas de um trabalhador, como alimentação, moradia e transporte. Além disso, o custo de vida em diversas regiões do Brasil, como nas grandes cidades, torna o salário mínimo insuficiente para garantir uma vida digna.

Impactos e Desafios:

Enquanto o novo salário mínimo beneficia 55 milhões de brasileiros, empresas enfrentam custos maiores com folha de pagamento e encargos como FGTS e INSS. Pequenos negócios, especialmente no comércio e na agricultura, temem redução de margens. “Ajustaremos preços para não repassar o custo ao consumidor”, afirmou João Silva, dono de uma padaria em São Paulo.

Por outro lado, o reajuste injeta R$ 6,3 bilhões na economia, segundo o Dieese, aquecendo setores como alimentação e vestuário. “É um ciclo virtuoso: mais renda gera consumo e movimenta negócios”, analisou Carlos Lima, presidente da Fecomércio.

Veja também:

TRE-SP cassa mandato de Carla Zambelli por 5 votos a 2
MEC prorroga matrícula do Sisu 2025 para fevereiro


Mais do Portal F5


  • Destaques

MercurySteam revela teaser de novo jogo, Project Iron

A MercurySteam, estúdio famoso por Castlevania: Lords of Shadow e Metroid Dread, revelou um teaser de seu novo...

  • Destaques

Prosap reforça protocolo de segurança para chuvas intensas

Com a mudança repentina de clima, o Prosap intensifica os protocolos de segurança nos parques...

  • Destaques

Os melhores animes de samurai para assistir no streaming

Os animes de samurai conquistam fãs ao redor do mundo devido à riqueza cultural dos...

Você não pode copiar esse texto.